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Gorjeta não, Gorjeta sim ???

Nada como ser bem tratado em qualquer situação – seja em um restaurante, seja em um hotel, no Brasil ou em outros países. Enquanto há lugares em que a gratificação está prevista na legislação, há outros em que o valor nada mais é do que a representação, em espécie, do agradecimento do cliente. Porém, é preciso ter cuidado quando se viaja para destinos menos visitados por brasileiros. Em alguns países, como o Japão, dar gorjeta pode ser interpretado como uma grosseria ou falta de respeito ao profissional. É preciso conhecer um pouco da cultura de cada local.

O designer Vitor Marques, 22 anos, conheceu grande parte da Europa em um mochilão que fez pelo continente. Hungria, República Tcheca, Itália, França, Portugal e Espanha são apenas alguns dos países que o jovem visitou. Vitor conta que quase todos os restaurantes e pubs pelos quais passou já contavam com uma caixinha para depositar as gorjetas. “Na maioria, pelo que eu me lembro, não era obrigatório. Quase todos tinham o recipiente para deixar troco, essas coisas. Em alguns lugares, eles incluíam na conta; raramente tinha alguma coisa de perguntar se a gente queria incluir”, lembra.

Nos restaurantes e bares no Brasil, é cobrada uma taxa de 10% do valor final da conta, mas não é obrigatória. O cliente pode se recusar a pagar. Para o caso de carregadores de malas, por exemplo, não há um valor estabelecido. Geralmente, o viajante internacional costuma pagar cerca de US$ 5 por cada unidade. Com o dólar em alta, é melhor carregar a própria bagagem – ou levar apenas uma mala! Também é simpático deixar alguma quantia para camareiras nos hotéis. Para evitar situações embaraçosas e gastos desnecessários, o Turismo esclarece onde você deve, ou não, deixar uma quantia extra. (Com informações de Álef Calado).

Para saber mais:

  • Estados Unidos
    No país símbolo do capitalismo, atendentes sempre aguardam a gorjeta; e fazem cara feia quando não recebem. Apesar de não ser obrigatório, o extra é uma forma do turista expressar que ficou satisfeito com o lugar e que, provavelmente, voltará. Claro que se o serviço foi além do esperado, o cliente pode aumentar a gratificação. Seja prevenido e separe algumas notas de baixo valor para dar de gorjeta. Dependendo da quantia, pode voltar ao local sem receio de ser mal atendido.
    Quanto pagar: entre 18% e22% em cima do total
  • França
    Mais organizados, os franceses estabeleceram regras para o pagamento das gorjetas. Lá, o cliente é obrigado a pagar uma taxa de 15% sobre o valor do serviço. O item é especificado na conta (servis compris, ou seja, serviço incluído).
    Quanto pagar: 15% do valor total
  • Canadá
    Apesar de o país não contar com uma lei que obrigue o turista a deixar gorjeta, o hábito é bem comum e praticamente obrigatório. Restaurantes, bares e outros estabelecimentos costumam deixar uma jarra no balcão, para que o consumidor deposite o valor que achar conveniente. Diferentemente do Brasil, no Canadá, a decisão de quanto deixar de gorjeta passa por critérios pessoais e pelo tipo de atendimento.
    Quanto pagar: de 5% a 15% da conta.
  • Portugal
    Deixar gratificação não é muito comum entre os portugueses. No horário do almoço, principalmente. No entanto, aos poucos o país se integra aos costumes mais antigos dos europeus e, apesar de um pouco mais baixa, a gorjeta que é deixada pelos estrangeiros passa a ser uma regra informal.
    Quanto pagar: entre 5% a 10% do total do serviço.
  • Turquia
    Na Turquia, a gorjeta, na maioria das vezes, vem inclusa no valor total da conta e depende do tipo de estabelecimento. Restaurantes e bares mais simples costumam cobrar de 5% a 10%. Em locais mais luxuosos, a porcentagem varia entre 10% e 15%. Assim como no Canadá e nos Estados Unidos, funcionários de hotéis e outros prestadores de serviço também aguardam a gratificação.
    Quanto pagar: de 5% a 15%. No caso de hotéis, o recomendável é oferecer R$ 1, cerca de 0,75 liras turcas, por mala carregada.
  • Índia
    Pensando em conhecer a cultura e os costumes indianos? Então, não se esqueça de separar algumas rúpias para dar de gorjeta. Na Índia, o hábito é extremamente importante e muito valorizado pelos profissionais; que, na maioria das vezes, não se contentam com valores baixos.
    Quanto pagar: nos restaurantes, até 20% em cima do valor total da conta.
  • Japão
    Não se assuste nem se ofenda se um japonês não aceitar a sua gorjeta. Os orientais são muito orgulhosos e encaram o pagamento extra como uma forma de desrespeito. Portanto, é bom perguntar antes de deixar alguma coisa. Os japoneses são tão sistemáticos que, em alguns locais, a gorjeta é estritamente proibida. Cingapura é um exemplo. Então, aproveitando que eles não estão esperando e, para evitar passar vergonha, é melhor não deixar ienes a mais.
    Quanto pagar: evite deixar gorjeta.
  • Argentina
    Para os nossos hermanos, a gorjeta é um agrado muito apreciado. Assim como no Brasil, a prática não é obrigatória, mas os costumes mandam deixar os famosos 10%. Como uma lei impede que a propina seja cobrada em cartão de crédito ou débito, é bom andar com alguns pesos extras nos bolsos.
    Quanto pagar: dependendo do estabelecimento e da qualidade do atendimento, de 10% a 15%.
  • Austrália
    Como os trabalhadores, na maioria das vezes, são muito bem remunerados, a gorjeta não é tão necessária. Isso, sem contar que a prática não é comum e, muito menos, vista com bons olhos. Portanto, se você não quer que o funcionário fique extremamente sem graça, pergunte antes de ir colocando dólares australianos nas mãos dele.
    Quanto pagar: depende muito do lugar.

 

Fonte: Pernambuco.com

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